Nos tempos do sonho
Nos tempos do sonho
Quando todas as portas estavam abertas
E tudo que existe fluía livremente
Pela vastidão do imensurável cosmo,
Nos tempos do sonho
Onde as palavras sequer existiam
Somente o som era uno
E as esferas cantavam músicas celestes.
Tempo do sonho
Imensa maquina orgânica de energia mística.
Se minhas palavras pudessem ser a verossimilhança
Desta mística transcendental,
Aquela que controla e descontrola
O ritmo frenético singular da existência
Que só na inexistência repousa...