Colisão do destino

Um arrepio na pele,

Sensação de frio.

Aviso sobre o perigo,

Sem prever a direção.

Os sentidos em alerta,

A ansiedade em expansão.

Euforia negativa no corpo,

Adrenalina na veia.

Como externar –

O que realmente acontece?

Uma reação desmedida,

Que pouco a pouco se faz crescente.

Não há como verbalizar,

Um grito preso na garganta –

O único desejo de ecoar.

Fecho-me em pétalas,

Retraio-me na transmutação.

Em alquimia –

Vomitando a negatividade,

Alimentando-me da positividade -

Infinita ancestralidade,

A perfeição da realidade.

Bem – Mal –

Tempestades atemporais,

O duelo.

Nem tudo é sobre si mesmo,

Os dias correndo à fio.

A humanidade em rota de colisão do destino –

A destruição.

O fato de sermos esquecidos,

Não nos fazem negligentes.

O livre arbítrio,

Às vezes, ressoa veemente.

Sem sabermos para onde prosseguir,

Pelos labirintos territoriais de cada mente.

Única espécie provida de raciocínio,

Os animais comprovam mais sentimentos.

Há quem sugira a Involução,

É apenas o retrocesso –

Uma grande aberração.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 15/09/2022
Código do texto: T7606488
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