Colisão do destino
Um arrepio na pele,
Sensação de frio.
Aviso sobre o perigo,
Sem prever a direção.
Os sentidos em alerta,
A ansiedade em expansão.
Euforia negativa no corpo,
Adrenalina na veia.
Como externar –
O que realmente acontece?
Uma reação desmedida,
Que pouco a pouco se faz crescente.
Não há como verbalizar,
Um grito preso na garganta –
O único desejo de ecoar.
Fecho-me em pétalas,
Retraio-me na transmutação.
Em alquimia –
Vomitando a negatividade,
Alimentando-me da positividade -
Infinita ancestralidade,
A perfeição da realidade.
Bem – Mal –
Tempestades atemporais,
O duelo.
Nem tudo é sobre si mesmo,
Os dias correndo à fio.
A humanidade em rota de colisão do destino –
A destruição.
O fato de sermos esquecidos,
Não nos fazem negligentes.
O livre arbítrio,
Às vezes, ressoa veemente.
Sem sabermos para onde prosseguir,
Pelos labirintos territoriais de cada mente.
Única espécie provida de raciocínio,
Os animais comprovam mais sentimentos.
Há quem sugira a Involução,
É apenas o retrocesso –
Uma grande aberração.
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