Mil e uma teorias

Um mundo lúdico,

Imaginário.

Outras dimensões,

Miscelânea –

Do presente com o passado.

Rostos conhecidos,

Outros não.

Talvez não reconhecidos,

Que em algum momento –

Por minha vida passarão.

Será?

O surreal –

Completa incompreensão,

Enfim, nenhuma conclusão.

A humanidade distorcida,

Acontecimentos enigmáticos.

A criação,

Mil e uma teorias.

Em busca da verdade,

Para vim a tona –

Em algum dia.

Observando ao nosso redor,

Completo absurdo.

Comportamento desumano,

Estava incluso?

Rebuscado da tecnologia,

O homem em franca expansão.

Gasta-se milhões,

Em projetos que já nascem falidos.

Cometendo o maior dos pecados,

A fome em desenfreada proporção.

A ganância do poder,

Gerando a incredulidade.

Diga-me:

Se somos humanos de verdade?

A dor da injustiça,

Martelando na mente.

Pessoas desprezíveis,

Totalmente descrentes.

O buraco no estômago,

No barraco ao lado.

Um país de desordeiros,

Burguesia baderneira –

Com banquetes abarrotados.

Ao pobre –

Ao favelado –

O racismo marcado na pele,

Os açoites dos tempos modernos.

Rasgando a carne,

Fazendo sangrar a alma.

Triste sina,

Um povo que tem tudo –

Para viver outra realidade.

Os políticos de chacotas,

Desde sempre promovendo barbaridades.

Roubando –

Matando –

Escravizando –

Ações que amam cometer.

Enquanto, isso a população a perecer –

Completamente desamparada.

Agora me diga:

Se as cartas não estão marcadas?

Manchadas pelo vermelho,

De cidadãos inocentes -

Que provoca o luto.

Fazendo multiplicar a fortuna,

Tão descaradamente.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 13/09/2022
Código do texto: T7604833
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