Desastroso quadro

A vida pertinente,

Milhões de seres –

Indulgentes.

No ato surreal,

Da sobrevivência.

O repúdio,

A adrenalina –

No sangue quente.

Bem e o mal,

A luta entrelaçada.

Desde o início,

Do tempo –

Colocando à prova,

Toda criação.

Reis e rainhas,

Demais governantes –

O enredo da manipulação.

Distopia –

Perfeito estado,

A putrefação.

Onde tudo se deteriora,

À olhos vistos –

À sentimentos crus,

Sobre o prisma –

Incrédulo.

Em constante divagação,

Tornando-nos mecânicos.

Zumbis –

Em pleno século XXI.

A ostentação,

Vale mais do que a atitude -

Em ato primordial.

As coordenadas,

Do que é certo –

Tornam-se invisíveis,

Priorizando bens materiais.

No lugar da individualidade,

Parecer como os outros –

Transformou-se em prioridade.

Gradativamente,

Perdemos a fé,

No que é essencial.

Na transmutação,

Do universo.

A ressignificação,

Deve ser uma constante –

Em nossas vidas.

Para reverter,

O desastroso quadro.

Tudo está pautado,

No simples -

No menor ato de gentileza.

Entretanto,

Parece que nos perdemos,

No meio da estrada.

Desativando a engrenagem –

Do amor.

Desalinhando a conexão,

Uns com os outros –

Religar é primordial.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 11/09/2022
Código do texto: T7603312
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