Destino à espreita

Ninguém nunca sabe o dia de amanhã,

Para ficar arrotando burguesia falsificada –

Ilustrando um quadro que não existe.

Pobres disfarçados de ricos,

O destino à espreita –

Pronto para dar o bote,

Feito uma cobra peçonhenta.

De um segundo para o outro,

Tudo muda de figura.

O estado perecível de graça,

Caindo em desgraça -

Dias e dias, dando-se bem.

Chega um momento,

A armadilha é acionada.

Testando o livre arbítrio,

Com ou sem postura.

Mostrando realmente:

O lado em que está,

Encima do muro –

Não é o lugar.

A abominação,

A falta de compostura.

Demonstrando o prisma,

A visão mais perversa –

De uma mente doentia.

Os fatos são reveladores,

Entre a cruz e a espada -

Intrigantes detratores.

Urgência para novos desafios,

Será?

Passando por cima de tudo,

E de todos –

Podre carniça,

No estado aleatório.

Talvez o passar do tempo,

É apenas um capricho.

Mergulhados na rotina,

Querendo se mostrar aos demais.

Faz parte da franca vaidade,

Fazer-se sempre presente.

No jogo da discórdia,

Alimenta a aura na realidade –

Repugnante o destempero,

A maldade alheia.

No imbróglio da superação,

Refazendo-se a cada realização.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 10/09/2022
Código do texto: T7602654
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.