Densidade ao contrário

Não sou quem transpareço ser –

Toda alma,

Tem o seu modo de expansão.

Na clareza do discernimento,

Dispersa quimera de ilusão.

No tópico que acende,

A transformação.

Dissonante transcendência,

Fugindo da realidade.

Legítima aparência,

No mundo imaginário.

Fluente rio –

A densidade ao contrário.

No infinito –

Efêmera alucinação.

Poeira cósmica,

Transcendente redenção.

Na fantasia que compõe,

Em versos expoentes.

O reverberar cintilante,

Volitando com a criatividade.

O viver é algo surpreendente,

Mesmo que não seja como desejado.

Na resiliência –

Refaz-se os planos,

Em meio aos desenganos.

Mesmo com um recomeço,

Nada tem um fim.

Tudo se transforma,

Para prevalecer o essencial –

O bem.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 09/09/2022
Código do texto: T7601908
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