Densidade ao contrário
Não sou quem transpareço ser –
Toda alma,
Tem o seu modo de expansão.
Na clareza do discernimento,
Dispersa quimera de ilusão.
No tópico que acende,
A transformação.
Dissonante transcendência,
Fugindo da realidade.
Legítima aparência,
No mundo imaginário.
Fluente rio –
A densidade ao contrário.
No infinito –
Efêmera alucinação.
Poeira cósmica,
Transcendente redenção.
Na fantasia que compõe,
Em versos expoentes.
O reverberar cintilante,
Volitando com a criatividade.
O viver é algo surpreendente,
Mesmo que não seja como desejado.
Na resiliência –
Refaz-se os planos,
Em meio aos desenganos.
Mesmo com um recomeço,
Nada tem um fim.
Tudo se transforma,
Para prevalecer o essencial –
O bem.
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