Usurpação de poder
Luzes se expandem na mente,
Aura cintilante –
Reluzente em dias frios.
Há quem não se acostume com a solidão,
Há quem almeje pela solitude –
Condensando-se na alma.
Cada segundo, o qual vivemos,
São ímpares,
Equivalem muitos anos de aprendizado.
Se prestamos atenção ou não,
O discernimento demanda da observação.
Somos frágeis – Relapsos,
Embora com essa atmosfera aterrorizante –
Prevendo os nossos passos.
Infelizmente, existe quem concorde com o descaso,
Traduzindo a inquietação.
A resiliência por um fio,
Conectando-se com a vontade em sobreviver.
Pessoas atormentadas pelo caos,
Na disputa entre partidos –
A população em desordem total.
O expoente,
Como o próprio nome diz:
Desponta para novo horizonte,
Sem sabermos se somos merecedores ou não.
A denominação da humanidade,
Sempre taxativa.
Excluindo aqueles que não são vencedores,
Mal sabem separar o joio do trigo –
Uníssonos arrebatadores.
Em uma idolatria desmedida,
Ultrapassando o limite do sarcasmo.
O que enxergamos daqui debaixo,
Somente um bando de asnos.
Que não sabem fazer com o poder,
Em suas mãos.
Usurpando famílias inteiras,
Sem nenhum pingo de remorso –
Hipócrita conscientização.
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