Pedras atiradas

Apedrejada,

Mas não morreu.

Não sucumbiu ao ódio de seus algozes,

De cabeça erguida olhava para cada um.

Como suportar esse olhar?

Mais pedra na cara!

Covardes!

O sangue molhando o chão,

As pedras amontoando ao redor,

A água trazida para beber

Retirada da boca e jogada na poeira.

Caída sobre as pedras,

Molhando ainda mais aquele duro chão.

Sementes se desprendem do coração!

Entre as pedras molhadas germinam.

Do suplício nasceram flores,

Seu perfume eleva-se aos céus

E incorpora a eternidade.

Do amor nasceu a salvação.

Vai...corra para a liberdade.

Edebrande Cavalieri
Enviado por Edebrande Cavalieri em 01/09/2022
Código do texto: T7596268
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