"O escritor"
O escritor com seu relato, atordoado e
Surpreso, fica a ler o que sua mente imaginária rabisca no papel,
lembranças, saudades melancólicas, tudo o que lhe oprime e sufoca
Pequena pausa para um suspiro entalado no pulsar de um coração aflito
A reflexão da mágoa que o consome deixa o leigo escritor nesta triste experiência que as
Sublimes palavras corriqueiras deslizam procurando um sentimento incomodado pelos assuntos desvastados
Aparenta um olhar deprimido, custa escrever suas memórias.
Deixa ao léo as marcas da aparência...
-Recupera seu juizo escritor!?
De tão alarmante se chega ao mero fim da sua dor, vasculhas as lembrancas e não as encontras
Sente que falta- lhe um pouco de esperanca
Chora, roga, desvencilhas sufocado no passado nada espera do futuro
Com lagrimas e pesares traduz para o papel amarelado um pouco do consolo que lhe é passado
Tão deprimente quanto aquilo que escreves, relembra de algo inevitável nas letras que expõem o seu castigo
Reconhece no escrito a dor que enfraqueceu sua alma e chora, chora como se nunca tivesse existido.
ML. (13/08/2022)