"O escritor"

O escritor com seu relato, atordoado e

Surpreso, fica a ler o que sua mente imaginária rabisca no papel,

lembranças, saudades melancólicas, tudo o que lhe oprime e sufoca

Pequena pausa para um suspiro entalado no pulsar de um coração aflito

A reflexão da mágoa que o consome deixa o leigo escritor nesta triste experiência que as

Sublimes palavras corriqueiras deslizam procurando um sentimento incomodado pelos assuntos desvastados

Aparenta um olhar deprimido, custa escrever suas memórias.

Deixa ao léo as marcas da aparência...

-Recupera seu juizo escritor!?

De tão alarmante se chega ao mero fim da sua dor, vasculhas as lembrancas e não as encontras

Sente que falta- lhe um pouco de esperanca

Chora, roga, desvencilhas sufocado no passado nada espera do futuro

Com lagrimas e pesares traduz para o papel amarelado um pouco do consolo que lhe é passado

Tão deprimente quanto aquilo que escreves, relembra de algo inevitável nas letras que expõem o seu castigo

Reconhece no escrito a dor que enfraqueceu sua alma e chora, chora como se nunca tivesse existido.

ML. (13/08/2022)

Marlene Luiz
Enviado por Marlene Luiz em 25/08/2022
Reeditado em 23/03/2023
Código do texto: T7590228
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