Devaneios sem discernimento

Tremenda polarização –

Ou mera idiotice?

Um terreno,

Onde as pessoas caminham tão alienadas.

Incapazes de enxergarem a um palmo de seus narizes.

Quais são as regras deste jogo maldito?

Entregues às velhas narrativas.

A convivência –

A conivência –

Entre os demais.

As cartas já foram dadas,

A humanidade fingindo possuir o livre arbítrio.

Quase sempre,

Ou na maioria das vezes não possuímos as escolhas.

Devaneios sem discernimento,

A liberdade –

É apenas uma palavra bonita,

Com tenaz dicção.

Mas que se for colocá-la em pratos limpos,

É mera ilusão.

Na batalha incondicional,

Para nos mantermos vivos –

Matando-nos de trabalhar,

Para comer, vestir, também ostentar.

A grande maioria descartados,

Por não alcançarem tais objetivos de conquistas –

Aniquilados em ações cruéis.

Banalizados –

Julgados –

Em veemente utopia.

Os poderosos –

Condicionando-nos para tais caminhos.

A agirmos feitos zumbis,

Sem vontade própria.

Dilacerando os desejos,

Rasgando na carne virtudes inapropriadas.

Sem nenhum vislumbre,

Na inércia do cotidiano –

Rarefeitos são os planos.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 23/08/2022
Código do texto: T7588825
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.