Devaneios sem discernimento
Tremenda polarização –
Ou mera idiotice?
Um terreno,
Onde as pessoas caminham tão alienadas.
Incapazes de enxergarem a um palmo de seus narizes.
Quais são as regras deste jogo maldito?
Entregues às velhas narrativas.
A convivência –
A conivência –
Entre os demais.
As cartas já foram dadas,
A humanidade fingindo possuir o livre arbítrio.
Quase sempre,
Ou na maioria das vezes não possuímos as escolhas.
Devaneios sem discernimento,
A liberdade –
É apenas uma palavra bonita,
Com tenaz dicção.
Mas que se for colocá-la em pratos limpos,
É mera ilusão.
Na batalha incondicional,
Para nos mantermos vivos –
Matando-nos de trabalhar,
Para comer, vestir, também ostentar.
A grande maioria descartados,
Por não alcançarem tais objetivos de conquistas –
Aniquilados em ações cruéis.
Banalizados –
Julgados –
Em veemente utopia.
Os poderosos –
Condicionando-nos para tais caminhos.
A agirmos feitos zumbis,
Sem vontade própria.
Dilacerando os desejos,
Rasgando na carne virtudes inapropriadas.
Sem nenhum vislumbre,
Na inércia do cotidiano –
Rarefeitos são os planos.
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