PROSA POÉTICA (para o eu amado)

“EU SOU DO MEU AMADO”

Cantares de Salomão cap. 6.3ª (dedico ao meu amado esposo)

Da varanda do primeiro andar,

meus olhos vão de encontro aos teus

e tu estava lá, entre as fileiras do milharal

Aonde parapentes sobrevoam no ar.

Meu olhar vai além do voo dos parapentes,

como a asa delta que desce as montanhas.

Depois, ligo o smartphone a rede, o vídeo

uma melodia para tu ouvires

mais uma letra que compus para ti.

“Lá fora a rua vazia chora”.

O pulsar do meu coração acelera-se ao vê-lo,

bem à frente o sol ilumina o monumento.

Aproximei-me do portão

para poder te admirar melhor.

Raios solares cintilam sobre ti

quando eu vejo-te ali, bem a minha frente

alisando o meu rosto com as mãos

selando teus lábios aos meus com ardor.

“Lá fora a rua vazia chora”.

E a melodia que para ti produzi

chegue com fulgor e esplendor,

chamando-te pelo o teu nome

dizendo-te: vem amado meu!

Contudo, “Eu sou do meu amado

e o meu amado é meu.”

Porém, ainda há alguém que está

“lá fora em algum lugar vazio chora”,

sem um amado para amar

vagueia pelo o tempo.

“Lá fora a rua vazia chora”.

Pseudônimo: Esther Mysther

Atividade da Casa dos Poetas e Poesias - CPP.

Tema: “Lá fora a rua vazia chora”.

(Nando Reis - Luz dos meus olhos)

Este poema levou-me a receber o prêmio (diploma) de "Menção Honrosa" na CPP, por participar da atividade realizada nos dias 3-30 de julho do ano em curso.

Joceilma Ferreira Dantas
Enviado por Joceilma Ferreira Dantas em 16/08/2022
Reeditado em 19/02/2023
Código do texto: T7583358
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