Grilhões em evidência
Alucinação cotidiana,
Realidade paralela.
Quem sabe será melhor,
O controle das ações?
A burguesia em alta,
O flagelo desumano.
Aplaca qualquer estômago,
A fome fazendo vítimas.
Governo genocida –
Impiedoso.
A perversidade –
Manchando a Pátria:
De vermelho sangue.
As boas ações –
Escancaradas os holofotes.
Realizando mídia,
Gerando monetização.
Sociedade sem escrúpulos,
Os vermes se rastejando por mais.
Insaciáveis na gula pelo poder,
Para obter o monopólio.
Ao modo de se atrever,
Como psicopatas –
Anulando a dor alheia.
A ganância –
Injetando mas veias.
Abastecendo-se,
Desejando por algo crucial.
Atitudes nefastas,
Apertando os grilhões.
Asfixiando-nos –
Não nos deixando respirar.
As mesmas mãos,
Triste utopia.
Quantas vezes,
Até quando?
Na rarefeita sintonia,
A falta de liberdade –
A que de fato não existe.
Quimera –
Doce ilusão.
Insistente suicídio involuntário,
Jogo de gato e rato.
Dados viciados,
Se não faz parte das regras –
Tão logo é excluído.
A grande maioria,
Obrigado a fazer o conjunto das panelinhas.
Abaixando a cabeça,
Obrigados a repetirem:
Ideias em formatação.
Há quem seja resiliência,
O raciocínio em ascensão.
Esse é o ponto inicial,
Para a revolução.
A mente em evolução,
Atingindo o visceral.
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