Grilhões em evidência

Alucinação cotidiana,

Realidade paralela.

Quem sabe será melhor,

O controle das ações?

A burguesia em alta,

O flagelo desumano.

Aplaca qualquer estômago,

A fome fazendo vítimas.

Governo genocida –

Impiedoso.

A perversidade –

Manchando a Pátria:

De vermelho sangue.

As boas ações –

Escancaradas os holofotes.

Realizando mídia,

Gerando monetização.

Sociedade sem escrúpulos,

Os vermes se rastejando por mais.

Insaciáveis na gula pelo poder,

Para obter o monopólio.

Ao modo de se atrever,

Como psicopatas –

Anulando a dor alheia.

A ganância –

Injetando mas veias.

Abastecendo-se,

Desejando por algo crucial.

Atitudes nefastas,

Apertando os grilhões.

Asfixiando-nos –

Não nos deixando respirar.

As mesmas mãos,

Triste utopia.

Quantas vezes,

Até quando?

Na rarefeita sintonia,

A falta de liberdade –

A que de fato não existe.

Quimera –

Doce ilusão.

Insistente suicídio involuntário,

Jogo de gato e rato.

Dados viciados,

Se não faz parte das regras –

Tão logo é excluído.

A grande maioria,

Obrigado a fazer o conjunto das panelinhas.

Abaixando a cabeça,

Obrigados a repetirem:

Ideias em formatação.

Há quem seja resiliência,

O raciocínio em ascensão.

Esse é o ponto inicial,

Para a revolução.

A mente em evolução,

Atingindo o visceral.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 15/08/2022
Código do texto: T7582891
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