O renascer da consciência

Consciência –

Frequência em transição.

O mundo na vertical –

As pessoas na horizontal.

Na exclusão do discernimento,

A utopia do cancelamento.

Eventos sobrenaturais,

Mistérios adicionais.

O homem na compulsão,

Em desbravar o espaço sideral.

Aos próprios irmãos desconhece,

Desfalecem subnutridos.

Com a guerra,

Não se resolve nenhum dilema –

Mergulhados em teorias e estratégias.

Na fome pelo poder –

O aparthaid da desinformação.

Os atos –

Cruel convicção.

Armas bélicas nas mãos,

O sangue escorrendo.

O Estado impondo a gentrificação,

Enquanto, o povo pobre –

Anestesiado pela exclusão.

Anos e mais anos,

Os últimos enfadonhos.

Com a brutal solidificação,

Da força do mal.

A energia dos menos favorecidos,

Deve ser brutal.

Ainda mais em ano eleitoral,

Expurgar de uma só vez a ameaça.

Banir do país a desgraça,

O gado e sua arruaça.

Emitindo novos anseios,

A transmutação em sinergia.

O despertar de novos valores,

Em completa serenidade.

Embora a possibilidade de futuro,

Seja implacável.

De forma ardil,

A revolução não pode ser sutil.

Ameaçados –

Sobre pressão.

A mira em nossas cabeças,

Deixando-nos coagidos.

Indefesos –

Munidos pela esperança,

De um país voltado para a bonança.

As crianças aprendendo de fato,

A boa educação e respeito -

Tudo mais o que têm direito.

A mente voltada para o despertar,

Não sendo vítimas da ganância –

Do vírus maldito,

Sôfrega falta de ar.

Brasil –

País altamente miscigenado,

Miscelânea de cores e trejeitos.

Políticos incrédulos,

Pensamentos retóricos.

Almejando impor,

O que não existe -

Em velhos erros persistem.

A Nação Africana,

Mãe de todas as nacionalidades.

A quem não se sinta abençoado,

Com tal zelo e edificação -

Aos ensinamentos – Contribuições.

Estado imperfeito,

Montado na arte narcisista.

A democracia –

À duras penas conquistada,

Agora ameaçada por falsas notícias –

Por ideais fascistas,

Pensamentos nazistas.

A luta diária,

É maior do que se faz presente.

Em um governo omissor,

Totalmente ausente.

Para os maiores necessitados,

Transformando milhões de moradores –

Em flagelados.

A humanidade em degradação,

Na falta do que comer –

A falta do pão.

Devemos virar este jogo,

Meter o pé –

Derrubar a mesa,

Para que haja a sobremesa.

Erguer os punhos cerrados,

Em sinal de resistência –

Afim, de crescermos na existência.

Não sermos apenas mais um,

Na ladainha promíscua dos incautos.

Calar a triste estatística,

Acabar de vez com o zum zum zum.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 14/08/2022
Código do texto: T7582108
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