Governo genocida

Governo genocida,

Na força e no ódio.

Retaliação,

Do povo que deve aprender -

De partir para a briga.

Vítimas do Estado sem noção,

Alimentando o vírus –

A contaminação.

Em seu status –

A omissão.

A revolução,

Gerada no caos

Munidos de estratagemas,

Disparando o tiro -

Na direção do próprio pé.

Cinematográficas cenas,

Dignas de cinema.

A originalidade,

Posta a prova.

Iminente derrocada,

Façam as apostas.

Ano eleitoral,

Polarização banal -

Com quantas emendas,

Muda-se este jogo?

A maioria da população,

Caindo em desgraça.

Enquanto, a minoria,

Sobre um palanque -

Promovendo graças.

Exorbitante guerra desigual,

Políticos e empresários.

Em ações bestiais,

Sujeitando um povo -

À escravidão.

Excluindo a dignidade,

Fora da realidade -

Como meta a infelicidade.

O racismo,

Rasgando na pele negra -

Penetrando a alma preta,

Dissonante constelação.

Em contraste,

Com a imaginação.

Tachados como impuros,

O avesso da raça ariana.

Quem disse que um Brasil miscigenado -

É totalmente puro?

Utopia de ilusão,

Digamos não ao fascismo

E toda a poluição.

Nunca existirá o progresso,

Em meio ao retrocesso.

Quem sabe unindo,

As nossas forças e dores -

Poderemos reverter este circo de horrores?

Desvencilhando-nos dos perigos,

De ir e vir –

Morar em um lugar decente,

Viver plenamente.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 13/08/2022
Código do texto: T7581608
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