Governo genocida
Governo genocida,
Na força e no ódio.
Retaliação,
Do povo que deve aprender -
De partir para a briga.
Vítimas do Estado sem noção,
Alimentando o vírus –
A contaminação.
Em seu status –
A omissão.
A revolução,
Gerada no caos
Munidos de estratagemas,
Disparando o tiro -
Na direção do próprio pé.
Cinematográficas cenas,
Dignas de cinema.
A originalidade,
Posta a prova.
Iminente derrocada,
Façam as apostas.
Ano eleitoral,
Polarização banal -
Com quantas emendas,
Muda-se este jogo?
A maioria da população,
Caindo em desgraça.
Enquanto, a minoria,
Sobre um palanque -
Promovendo graças.
Exorbitante guerra desigual,
Políticos e empresários.
Em ações bestiais,
Sujeitando um povo -
À escravidão.
Excluindo a dignidade,
Fora da realidade -
Como meta a infelicidade.
O racismo,
Rasgando na pele negra -
Penetrando a alma preta,
Dissonante constelação.
Em contraste,
Com a imaginação.
Tachados como impuros,
O avesso da raça ariana.
Quem disse que um Brasil miscigenado -
É totalmente puro?
Utopia de ilusão,
Digamos não ao fascismo
E toda a poluição.
Nunca existirá o progresso,
Em meio ao retrocesso.
Quem sabe unindo,
As nossas forças e dores -
Poderemos reverter este circo de horrores?
Desvencilhando-nos dos perigos,
De ir e vir –
Morar em um lugar decente,
Viver plenamente.
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Blog Poesia Translúcida