Drummond, eu e nossos desfechos…
No amor cabe muito silêncio. Digo assim por deixar o amor me pegar e chegar até onde as coisas não se misturam mais…
É mais que uma abertura, é maior que os olhos, arrebenta a gente, é uma bela de uma porrada. É tudo combinado: ver o fim das coisas no mesmo momento em que estão sendo criadas, é uma caminhada para fora, é chamar de nosso o que ainda nem chegou… e, como cheguei até aqui, digo tudo adptado porque o amor é uma dessas magias irreparáveis que transcendem a matéria escura que está escutando a tal filarmônica do The smiths de sunga, na praia ou que vai na caçada com a gente no meio do mato fora do planta terra, do ar, da dimensão terciária das onzes dimensões básicas, que abre a porta para a gente adptar: chega um tempo em que o amor é uma ordem, o amor apenas, sem mistificação.
Pessoas, a imagem abaixo é de um artista que mistura um montão de coisas boas, que me instiga, que me deixa no vai e vem… a coloquei por ser uma daquelas sincronias bem sincronizadas, ou seja, por mostrar bem uma das representações ao título do poema de Drummund, do qual fiz um intertexto para o meu desfecho: Os ombros que suportam o mundo. E escrevi uma das representações, pois os os ombros, o mundo e o suportar, podem ser coisas bem diferentes ou bem iguais ao que se colaram na inspiração do criar do Carlos, do meu criar e dos nossos “criares”.
Link de referência da imagem que quero que imaginem que queria colocar aqui: http://vikmuniz.net/pt/gallery/junk
Observação: todas as imagens são impactantes, mas a que me inspirei é uma em que está um homem carregando nas costas o mundo!