Vícios ilusórios
Vícios e virtudes –
Contradições e solicitudes.
O amargo sabor,
Indo ao contrário do verdadeiro paladar.
Como sobreviver –
Apenas com o mínimo?
Entregue ao marasmo –
Concepções,
Desnorteado em decepções.
A felicidade,
Momento tardio –
Este comumente não chega.
O que nos mantém vivos,
É a esperança –
De que algum dia possa ser melhor,
Do que hoje –
Do que ontem –
Ou de anos atrás.
Caminhamos lentamente,
Apoiados em uma bengala invisível.
Muitas das vezes nos arrastando,
Escondendo-nos atrás de falsos sorrisos.
Sob uma falsa máscara da hipocrisia,
Fingindo está tudo bem.
Quando na verdade sabemos,
Que o mundo desmorona –
Sobre as nossas cabeças,
Dilacerando os corações.
É um amanhecer atrás do outro,
Em que nada modifica a realidade –
De solavancos e atropelos.
Os governantes de um país ilusório,
Seguindo com os desmandos -
Recriando utópica sensação de segurança,
De onde não enxergamos –
O trajeto da bala perdida,
Que sempre encontra algum corpo distraído:
Para se alojar nele.
Há controvérsias –
Questões tenebrosas –
Perversas índoles –
Mal caratismo –
Afugentando a fantasia,
Na lavagem cerebral cotidiana.
A resiliência na queda vertiginosa,
Acabando com os sonhos surreais –
De alguma conquista,
Mais um número - Estatística.
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