Caminhos extremos
Grosserias –
Mandatos –
Desmandos –
Conchavos.
Em nome de quem?
A ditadura do poder,
Alta concentração de psicopatia.
Será que testemunharemos:
Mais um dia?
A vida segue o seu curso,
Em meios aos recursos –
Talvez desumanos.
Mais corpos estendidos ao chão,
Lavados de sangue.
Consequências do caos,
Vítimas da alucinação.
Mentes perversas,
Condensadas pela maldade –
E manipulação.
A violência mostrando ao que veio,
A humanidade e as escolhas erradas.
O mal uso do livre arbítrio,
Condenando uma raça inteira.
Auto se flagelando –
Por prazeres imediatos e perecíveis.
Na busca infinita –
Por manter um status ilusório.
Mentiras e mais mentiras,
Em uma rede de conspiração.
A resiliência –
Também sofre as consequências,
Promovendo as baixas;
Sem motivos aparentes.
Retaliações de uma guerra,
Travada entre o bem e o mal.
A quem se perca –
Pelos extremos dos caminhos,
Excluídos sem motivos aparentes -
Descortinando uma atmosfera cinzenta.
Há quem saiba lidar,
Ou aprenda a conviver –
Não se deixando abalar.
Nem todo mundo é igual,
Sigo de cabeça erguida.
Com o tempo,
O aprendizado vai ganhando forma.
No destempero,
Confirmando o velho ditado popular:
“Antes só do que mal acompanhado.”
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