Errantes...

Errantes sentimentos... esses que vagueiam pelas frias madrugas.

Seguem como se conhecessem o caminho do pensar.

Passeiam por sensações distintas e contraditórias.

Como se fossem capazes de distinguir o que se sente...

Errantes madrugadas... essas que alvorecem sem sonhar.

Despertam para a realidade todos os sentidos.

Contribuem com silêncio e solidão.

Como se fossem capazes de esperar um novo amanhã...

Errantes sonhos... esses que confrontam nossas ilusões.

Mostram sem censura muito do que escondemos.

Sejam segredos, sentimentos ou vaidades.

Como se dormindo pudéssemos nos enganar...

Errantes ilusões... essas que nos surgem em sentimentos.

Acordam nosso querer e nossa paixão.

Fazem nossos corações baterem inconscientemente.

Como quem quer nos acordar para a vida...

Ah esses meus errantes sentimentos...

Em minhas errantes madrugadas...

E cujos errantes sonhos...

Semeiam novas e errantes ilusões...

Marcelo Scot
Enviado por Marcelo Scot em 29/11/2007
Código do texto: T757601
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