Porque a minha META,
sempre serão,
Os SEUS VERSOS!
Prefiro assistir todas essas irreparáveis belezas presentes, que vejo
Entre fachos e flashes dispersos, fosforescentes e de clareados olhares
Naturais e emocionantes sensações, de espectros, de faíscas e de centelhas;
De aquarelas de luzes multicores, corpos celestes e salteados asteroides
Nas extensões subliminares, de raios fulgidos e sacudidos trovões
Contidos, amortecidos e reverberados, nos estouros do Universo!
Além de imaginar, conceber e apreciar o que há, muito além das nuvens;
Nos interiores e centros, de planetas descobertos, de cometas e planetoides;
Nos centros de astros gigantes, medianos luminares e estelares anões;
A contemplar abestalhado, dentre milhões e milhões, de coloridas estrelas
Que tanto me aguçam, ver onde estão prestes a despontar
A me emocionar sobremaneira, a sentir e ficar boquiaberto
Vendo a minha frente, manifesto: DEUS
Ali rente meus olhos, apenas ELE, Tatuado nas nuances da lua
Representado, no calor concentrado desses luminosos raios solares!
São essas doces quimeras, as anteriores
Aquelas tantas, por meus citados olhares
Os mais belos, inimagináveis e inebriantes avejões
Que esses meus olhos cansados e pecantes, ora vicejam!
Expelidos ao mundo, desde os imos profundos da terra
Que jamais comparar-se-ão, aos feitos humanos concretos;
Notados, desde as profundezas dos oceanos e mares
Ou, nos sinuosamente uniformes, horizontes e ares das serras
Que desandam, descambam, se curvam, enfeitam e naufragam
E que só pelo Incomparável Mistério e Poder Sacrossanto Divino
Pós, gracejam, se insurgem, se relançam, viajam, navegam e se lançam
Alimentando meus olhos, meus sonhos e todos os meus poemas
Dando a mim, a ti e a todos, todas as condições e motes para belos versos
A ser tudo isso...
Todas estas Coisas Sui generis, Fantasias Reais
E Maravilhas Totais, simples, somente para ELE
Mas, de incompreensiveis e impossíveis arranjos, e feitios, para nós
Ajambradores, medíocres e arremedos de homens, vulgares!
metaverso
VERSO