Delírio do caos

A visão, às vezes, nem sempre tão clara,

Com um futuro incerto que descortina.

As virtudes –

Em sua maioria não tão amplas,

Como devem ser.

Agindo com interesses torpes,

Grotescos acontecimentos.

Aquisições nem sempre necessárias,

Tirando o foco do que se faz presente.

Não há o empoderamento das palavras,

Quando o que se deseja é a destruição.

Palavras desnecessárias –

Armamento pesado –

Para tirar a mira da atenção.

Dissimulando o valor incompreendido,

Adormecida população.

Em um país descrente,

Total vilania.

As ordens em prol da ditadura,

Não mais velada.

A cada dia,

Aproximando-se de nossas casas -

Apossando-se de vidas alheias.

Um país inteiro,

Em total desequilíbrio.

A polarização armada –

Desbravada –

A cruzada.

Na displicência do desmantelo,

Com o próximo – Nenhum zelo.

O delírio da empreitada,

Abdicando de várias almas.

São pobres –

Para quê tal preocupação?

Desvalorização do bem estar,

Novas armas são implantadas.

Quem poderá nos ajudar?

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 03/08/2022
Código do texto: T7574076
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