XÍCARAS TRANSBORDANTES

 

 Pedi ao tempo alguma xícara de paz que transbordasse mares de criatividade, de inspiração e de vida, pensou o poeta querendo vencer o bloqueio criativo.Também pedi ao silêncio que me inspirasse outras ondas de um mistério fascinante na sabedoria metafísica de tantos sentidos. É preciso deixar que os sentimentos transbordem as xícaras dos devaneios para que possam fluir entre os dias, além de tantos anseios pelas ondas vorazes da vida, reescrevendo simples versos, até que possam voar entre os múltiplos universos da imaginação...

 

 

Pedi ao tempo uma xícara de paz que transbordasse sonhos,

 

 Outra xícara de mares entre ondas de amores,

 

Entre olhares e sondas de dias tristonhos,

 

Além de tempos medonhos que ultrapassam dores

 

E recriam cores da vida em tudo mais,

 

Fluindo nas estrelas que o infinito traz,

 

Ao vê-las no céu que o mistério jamais revela

 

Na transcendência da emoção em tela,

 

No aquário etéreo além do mundo e da imaginação fugaz,

 

Refletindo o oceano misterioso, imenso e profundo, que só o amor perfaz.

 

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