Nas madrugadas

Como gosto de sentir tantas pessoas,

tantos poetas varando as madrugadas enroscados em versos!

Parece que aquecem as noites frias, monótonas, de insônia!

Os sonhos agora são feitos acordados,

adormecem tranquilamente entre aposentos

envolvidos no cuidado das palavras.

Céu de estrelas, ou mesmo noites de luar,

poetas sem sono a poetar o nosso caminhar.

Vagalumes a percorrer as noites escuras

mostrando vida encantada a piscar.

Até os amantes aproveitam para um enrosco

aquecendo o doce querer do amor sem frescuras.

Cada madrugada então se torna-se um tempo de elevar-se,

da cama fria para a poesia,

dos corpos parados ao movimento do desejo.

Edebrande Cavalieri
Enviado por Edebrande Cavalieri em 02/08/2022
Reeditado em 06/08/2022
Código do texto: T7573127
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