A casa da rua Alagoas sobrevoa com seus pilares altos, colunas de um tempo. Da varanda  de gradil de madeira avista-se os telhados semeados pela vila e o enxame das copas das árvores onde os ninhos se guardam.    Mas ao lado do bangalo amarelecente com suas janelas de folhas de venezianas altas a cancha de botcha do lindeiro,  o barulho ensurdecedor  das bolas de madeira aos gritos dos embriagados, enquanto o sol abre e fecha o grande olho...Zocha, indiferente aos ruídos trazidos pelo vento  coloca janelas e portas   numa   caixinha de papelão, gira a chave nada enferrujada da mesma para que o som cubra além das nuvens, além do que olhos podem alcançar uma pipa, além do apito do trem que passa quase carregando as frageis casas à beira da linha de chão de barro  onde moram as irmãs Edilia e Maria e Maria lhe ensina a tecer as blusas dos irmãos .... Zocha 

dobra persianas de folhas de caderno, papel celofane se fazem vidraças com cola de trigo e ergue a construçao e a coloca  sob o beiral da alta varanda da qual se  enxerga o quintal do  mundo, recém nascido,  há nove anos...