Estatísticas sanguinárias

Sinceramente –

Não sei o que escrever com esta nuvem escura –

Que se desenha sobre os nossos dias,

Mortes e mais mortes espalhando o caos.

É isso o que desejam os nossos governantes,

Incrementar o mal –

Dando uma falsa impressão de combate.

Alimentando os números das estatísticas sanguinárias,

Lubridiando os cidadãos –

Fazendo-os abaixar a cabeça,

Sem alguma argumentação.

Não importa o número de baixas,

Tanto faz quem sejam.

Não sendo ninguém do seu sangue,

Não há nenhuma diferença.

Nesta guerra sem sentido,

Buscando a tal da idolatração.

Índoles fomentada no mal caráter duvidosos,

Atos inescrupulosos –

O ódio derramando o sangue na bandeira,

Vertiginosa alienação.

Aos menos favorecidos,

A flagelação.

Culminando na falta de bondade –

Peregrinação.

A vida soa como um grande lamento,

Perda irreparável.

Por que todos não são os escolhidos,

Para repousar em berço esplêndido?

Enquanto, a minoria esbanja os recursos,

A maioria perece de forma assustadora.

Por um tiro de fuzil –

Cravado no peito.

Ou o buraco da fome em seu estômago.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 24/07/2022
Código do texto: T7566674
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