Estatísticas sanguinárias
Sinceramente –
Não sei o que escrever com esta nuvem escura –
Que se desenha sobre os nossos dias,
Mortes e mais mortes espalhando o caos.
É isso o que desejam os nossos governantes,
Incrementar o mal –
Dando uma falsa impressão de combate.
Alimentando os números das estatísticas sanguinárias,
Lubridiando os cidadãos –
Fazendo-os abaixar a cabeça,
Sem alguma argumentação.
Não importa o número de baixas,
Tanto faz quem sejam.
Não sendo ninguém do seu sangue,
Não há nenhuma diferença.
Nesta guerra sem sentido,
Buscando a tal da idolatração.
Índoles fomentada no mal caráter duvidosos,
Atos inescrupulosos –
O ódio derramando o sangue na bandeira,
Vertiginosa alienação.
Aos menos favorecidos,
A flagelação.
Culminando na falta de bondade –
Peregrinação.
A vida soa como um grande lamento,
Perda irreparável.
Por que todos não são os escolhidos,
Para repousar em berço esplêndido?
Enquanto, a minoria esbanja os recursos,
A maioria perece de forma assustadora.
Por um tiro de fuzil –
Cravado no peito.
Ou o buraco da fome em seu estômago.
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Blog Poesia Translúcida