A dor de um poeta
É difícil explicar essa angustia e tristeza que as vezes eu sinto em meu ser poético, apesar de tudo, e assim mesmo eu vivo entre as sombras escuras das trevas e as luzes do sol irradiante e quente, no que é ao mesmo tempo úmido e propício a chuvas e tempestades temperamentais que existe em mim. Todavia não há como evitar muitas vezes essa propensão de sentimentos que flui numa escalada sem precedentes numa plena erupção emotiva.
Entretanto quando vejo o pôr do sol, admiro a beleza poética do crespúsculo do fim da tarde para findar o dia e iniciar a noite e vejo como é perfeita toda a divina criação. E assim fico inerte e pensativo, agradecendo por mais um dia que eu estou vivo aqui na terra. E sinto_me por alguns instantes, como uma criança feliz a brincar com a perfeição da vida.
Porém, quando olho para as pessoas na cidade, vejo apenas um excessivo aglomerado populacional de uma massa vivendo, lutando e morrendo em vida sem perceber que são literalmente uns seres humanos que ainda não entenderam o significado da vida, que é apenas viver, sonhar e amar. E é nisso que consiste a minha dor existencial quando eu vejo pessoas que são semelhantes a formigas que só trabalham e esquecem de viver a linda poesia da vida.