Vozes atrozes

Vozes atrozes –

Ecoando por nossas cabeças.

Eles têm o costume de ditar as regras,

Enquanto, seguimos ao reverso.

Sinais poluentes –

Na extravagância do desespero.

Os movimentos translúcidos,

Não mais circulares –

Aleatórios –

Expandindo os alertas sonoros.

A pressão na mente,

Em completa agonia –

Fomentando a adrenalina.

Por ora, a abstinência no descompasso,

Invalidador –

Mas na desarmonia,

Provoca a dor.

Quanta eloquência,

A medida frenética.

No psicodelismo –

De tentativas frustradas,

Por veemência -

No delírio com a fraqueza.

Emérita santidade,

Escorrendo por seus poros.

Mas que de nada coopera,

O falso moralismo –

Cristandade.

Os lobos em pele de cordeiro,

Favorecendo em maracutaias.

Auto se promovendo,

Às custas dos favelados –

Flagelados sem opção.

Com total abnegação,

Na falta de sorte.

Órfão de oportunidades,

Acinzentado o céu da aquarela.

Menosprezados os talentos,

Dando vazão às futilidades.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 16/07/2022
Código do texto: T7561094
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.