Vozes atrozes
Vozes atrozes –
Ecoando por nossas cabeças.
Eles têm o costume de ditar as regras,
Enquanto, seguimos ao reverso.
Sinais poluentes –
Na extravagância do desespero.
Os movimentos translúcidos,
Não mais circulares –
Aleatórios –
Expandindo os alertas sonoros.
A pressão na mente,
Em completa agonia –
Fomentando a adrenalina.
Por ora, a abstinência no descompasso,
Invalidador –
Mas na desarmonia,
Provoca a dor.
Quanta eloquência,
A medida frenética.
No psicodelismo –
De tentativas frustradas,
Por veemência -
No delírio com a fraqueza.
Emérita santidade,
Escorrendo por seus poros.
Mas que de nada coopera,
O falso moralismo –
Cristandade.
Os lobos em pele de cordeiro,
Favorecendo em maracutaias.
Auto se promovendo,
Às custas dos favelados –
Flagelados sem opção.
Com total abnegação,
Na falta de sorte.
Órfão de oportunidades,
Acinzentado o céu da aquarela.
Menosprezados os talentos,
Dando vazão às futilidades.
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Blog Poesia Translúcida