Calhordas & vítimas sociais...
Escolhas erradas, atitudes impensadas e perrengues existenciais...
...Circunstancialmente quem já não passou por isso?
Então... tastavelhando vida a fora!
Como pronta e acertadamente escolher
- Ora, ora, vida de outrora!... -
Entre o certo e o absolutamente necessário
Para condignamente sobreviver?
Aliás, disso hoje até posso rir
Mas vivi tempos...
...Bicudos tempos!
Em que até as pernas de minha velha mesa
Tremiam menos que eu...
Por que, então, tantas incertezas e indecisões
Se assim o mais prejudicado
Outro não seria que eu mesmo...
...Este ainda um tanto quanto acovardado e fragilizado ser humano?
Entretanto, aqui e ali alguém ajudou-me a superar
Tudo de ruim...
Quando hoje, liberto de minhas fraquezas prejudiciais
Observando avassaladores comportamentos sociais...
Vejo que tantos e tantos ignomínios seres
Parecem viver apenas para explorar e prejudicar os demais
Aparentemente os mais frágeis...
Aplicando golpes, golpes e mais golpes de esperteza
Enquanto quase se derretem de tanto rir e gargalhar...
...Dos tombos alheios!
Mas quantos desses calhordas sociais, esses que se acham os maiorais
Se compadeceriam dos circunstancialmente caídos...
Dispondo-se a ajudá-los a se levantarem!
E assim, solidariamente alevantados e novamente confiantes
Pela vida, doravante também vencedores!
Seguirem mais, mais, mais, beeem mais...
...Então vivendo e convivendo um belo, amoroso, produtivo e contagiante tantão a mais?!?
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.