PELOS PRISMAS DA VIDA...

Sei que no ontem da vida,

pelos primos aclives íngremes

de foscos paralelepípedos,

-ocultos prismas ainda indefinidos-

procuramos pelo céu.

Nele não havia nuvens,

nem cansaço...

os tempos eram claros,

não urgiam por atalhos!

Único objetivo...

"senso lato"...discernido!

Rumo vasto, decidido...

sobre os prismas-refletido!

Tempo...nos era ficção.

Tínhamos o viço,

-A tal força da ilusão!-

Hoje ...

nos avistamos por engano,

sobre o mesmo chão...

não plano!

Prismas de sempre...

Luz da vida... distorcida,

Ofegante sobrevida.

Sim, nos olhamos por engano,

ainda que refratários aos anos.

Fomos tão distintas jornadas!

Então,foi só por isso...

Que trocamos de calçadas.