Sobrecarga desumana
Olho para frente –
Cadê a luz no fim do túnel?
A humanidade –
Em atos inconsequentes.
Quem diria –
Que chegaríamos ao fundo do poço?
E continuamos caindo...
Cada vez mais neste abismo –
Que se transformou o século XXI.
As inconsistências de pensamentos,
O distanciamento sem proporção.
Alguns pautando as lutas no diálogo,
Enquanto, outros à ferro e à fogo.
Na contramão do destino,
O caminho contrário da evolução.
Não que desejamos a perfeição,
Mas que algo seja saudável.
Ao ponto de conduzir –
Com discernimento as nossas vidas.
É sabido as condições maiores,
Para os acontecimentos.
Porém, as dores por momentos,
Chegam a ser insuportáveis.
Confesso:
Estou cansada de bater na mesma tecla.
Farta – De que tudo tenha que ser –
Do mesmo jeito.
Não há o empoderamento das ações,
Apenas críticas –
Por sermos da maneira diferente moldados.
As circunstâncias se fazem presentes,
Será que realmente exercemos o livre arbítrio?
Ou estamos condenados –
A não ter vontade própria?
Sobrevivendo apenas na função do outro,
Nesta sobrecarregada desumana.
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