Sobrecarga desumana

Olho para frente –

Cadê a luz no fim do túnel?

A humanidade –

Em atos inconsequentes.

Quem diria –

Que chegaríamos ao fundo do poço?

E continuamos caindo...

Cada vez mais neste abismo –

Que se transformou o século XXI.

As inconsistências de pensamentos,

O distanciamento sem proporção.

Alguns pautando as lutas no diálogo,

Enquanto, outros à ferro e à fogo.

Na contramão do destino,

O caminho contrário da evolução.

Não que desejamos a perfeição,

Mas que algo seja saudável.

Ao ponto de conduzir –

Com discernimento as nossas vidas.

É sabido as condições maiores,

Para os acontecimentos.

Porém, as dores por momentos,

Chegam a ser insuportáveis.

Confesso:

Estou cansada de bater na mesma tecla.

Farta – De que tudo tenha que ser –

Do mesmo jeito.

Não há o empoderamento das ações,

Apenas críticas –

Por sermos da maneira diferente moldados.

As circunstâncias se fazem presentes,

Será que realmente exercemos o livre arbítrio?

Ou estamos condenados –

A não ter vontade própria?

Sobrevivendo apenas na função do outro,

Nesta sobrecarregada desumana.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 13/07/2022
Código do texto: T7558485
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