Observando...

Da noite escura escorrem versos de amor

Que pela brisa mais forte são jogados no meio fio

Em passos lentos e silenciosos os recolho e

guardo no cofre da mente numa miscelânea desorganizada

Ouço os pingos do banho das nuvens que molham o canteiro onde joguei sementes de versos e prosas esperando aflorar.

Nos ombros da estrada o peso dos sofreres em sentinelas respondem num sussurro quase mudo porém com encanto.

Dos dedos da noite escorrem estrelas acesas e da boca sua a lua toda cheia e iluminada do namorado que não pode beijar empresta seu romantismo aos casais amantes

Eu ali no banco da praça ouço o cantar do mar escrevendo poesia na areia

Quantas verdades são ditas

Canto de amor pelos cantos observo

O perfume das flores se misturam à maresia trazendo sereias nas cheias de fantasia

Proveitosa noite de sonhos sonhei

Páginas do destino escorregaram pela pena tatuando o linho das folhas amarelecidas do tempo que não apagou

Saudades risonhas cheia de esperança encapam o livro da vida.

(Peço desculpas por não estar respondendo a todos que me honram com sua presença.

Não ando muito bem de saúde.

Logo estarei de volta se Deus quiser)