Quero a Paz...
Por Nemilson Vieira de Morais (*)
Em meio à tempestade quero a paz do cisne nos lagos.
Paz nos campos, nas cidades... sobre as ondas furiosas, noites escuras e frias...
Paz ao partir, ao retornar, no dormir, no acordar...
Paz do colibri a proteger sua prole, da natureza, harmoniosa.
Preciso da paz do agricultor pós boa colheita... nos vales, nos montes; por todos os lugares...
Quero a paz dos insetos-polinizadores, ao fecundarem as flores na primavera.
Paz de pássaros em voos-recreativos... dos pirilampos na escuridão da noite, por ermos caminhos.
Paz de um paciente recuperado, pós longo tratamento.
Careço da paz do pecador, que alcançou o perdão... do pescador em boa pescaria.
Paz de quem ama, é correspondido e se torna eterno enamorado.
Preciso da leveza de consciência: como inimigos, que fazem às pazes e, não se incomodam mais com o passado.
Paz de um poeta ao fazer seus versos, suas prosas, sua poesia...
Quero a paz de um salvo jogado aos leões: a louvar; de Paulo e Silas, na prisão: a entoar louvores a Deus... paz das crianças ao brincarem.
Paz no céu e na Terra, aos homens de boa vontade...
*Nemilson Vieira de Morais,
GestorAcadêmico Literário.
(07:08:15).