Ainda Dormem!
Ainda dormem!
Durmo não!
Como sofre desprazeres o corpo
aos prazeres da vida.
Nada é impune!
Corpo pune!
Como sofre desprazeres a alma
aos prazeres do corpo.
A noite é longa e quente, em meio
a controverso inverno, com tanto
frio... e deslizes de calor incomum.
Queimo dentro e fora... transpiro.
Nem suspiro! Penso, nesse revés.
Na insônia escrevo, descrevo aos
poucos as sensações 'carregadas'
ao longo dos anos, que, afligindo
o corpo, são o incomodo da alma.
Penso em mudar hábitos, mais do
que já mudei ao longo do tempo e
percebo que não mudei naqueles
cruciais e que lento... mortificam.
Ainda dormem!
Quem sabe, durma!
Nada é impune!
A vida ensina pune!
Ainda dormem!