Seguindo a deriva
Hoje eu não acordei tão cedo como costumo acordar, olhei para o céu e estava nublado numa cinza manhã de domingo. Fiquei um pouco triste porque esperava um dia de sol. Contudo logo percebi que não há como controlar o tempo e muito menos as palavras ditas num momento de raiva. Pois bem usarei a metáfora da imagem do barco a deriva e sem direção, quando a nossa vida como que meio sem para onde ir navega sem um caminho e rota definida.
Sei que é estranho se expressar dessa forma, Mas é como toda a sua vida perdesse o sentido. E você não possuísse mais o mesmo entusiasmo de antes. E tudo ao seu redor e a vida vai ficando cada vez mais monótona e chata. Parece que lhe falta motivação e inspiração e dessa maneira você vai entrando num turbilhão repetitivo e estressante. E a pergunta seguinte é: e agora o que eu irei fazer?
Indubitavelmente é difícil saber qual o caminho a seguir nessa vida, e essa coisa de maturidade pode ser bem pejorativo, porque conforme vamos envelhecendo ou nos tornando mais maduros, os velhos e novos dilemas sempre surgem de uma forma ou de outra. Parafraseando a clássica afirmação: sempre há uma luz no fim do túnel! Porém o problema é chegar no fim desse túnel repleto de contradições e dúvidas.
E nessa tal caminhada existencial, quando não é muito óbvio o que pode acontecer conosco, o que é muito simples é
que ninguém sabe quando será o fim da linha dessa fascinante aventura de lutas que é a nossa vida. Porque a realidade é totalmente diferente de um livro, de um romance fictício ou sétima arte cinematográfica.