Um dia de inverno
Assim começou o dia, às 4:50 da madrugada, ainda não findou a fria noite de inverno no Rio de Janeiro, quem poderia supor, fazia 16 graus.
Desci as escadas que me separaram da cama e me levaram à cozinha para saborear o café da manhã.
Bananas e maçãs picadas, aveia e pasta de amandoim.
Tipo de alimentação vegana que inclui entre outras coisas, amor e compaixão por todos os animais.
2 mini cadelas Lorie e Layla, yin e yang, preta e branca, mãe e filha, acompanharam de perto todo o desenrolar e comeram ração com maçãs.
A Gata Nefertiti, gata amarela âmbar , peluda, com nome e porte de Rainha Egípcia, também comeu sachê com ração seca.
Exatamente às 6:20, saí de casa, moro num bairro bucólico, com pracinha e chafariz, por hora desligado, claro.
Aguardava a condução que me deixaria no trabalho tão logo seguisse a viagem. Do ponto final até o destino final, no máximo 20 minutos em ritmo desacelerado , pois o bairro aqui é de uma vagarosidade que inspira poemas e vida mansa.
O dia teve um desenrolar bem além da faixa da normalidade, com intrigas e joguetes intensos que beiraram a obsessão mesmo.
Tenho um namorado que é uma jóia preciosa, nada que aconteceu teve a ver com meu lindo romance que tá igual bandeira tremulando ao vento no mastro, lindo de ver.
É um disse me disse, uma provocação feminina sem limites , de tirar qualquer um do sério , e como não tenho paciência, mas prezo meu local de trabalho, foi um dia longo, sem revides, nem vingança.
Agora , subi as escadas que me trouxeram de volta ao aconchego do meu quarto e à um belo banho quente afinal e aguardarei uma noite fria pela frente.
Amanhã um novo despertar, mais um dia de trabalho, espero com certeza e fé , que seja mais tranquilo que o de hoje.