Imperioso nessa vida,
é só saber o necessário...
Eu queria, juro que queria só saber; bem pouco de tudo!
E nem precisaria saber tudo, de quase nada, eu desejaria...
Apenas sentir e conhecer, o perfume de todos odores florais;
Pois, pra mim bastaria senti-los, rente meu nariz, todos e saber que eles brotam de fartas...
ou de escassas sementes, pela imensidão das terras;
...que nascem, sejam nas noites longas, nos dias judiados pelos temporais;
E até, nos serenos dominantes em névoas e neves, das serras.
Que abrem-se e fecham-se, em seus variados modelos e esplendores, afins
E nesse abrir-se, para transformarem-se em arranjados buquês, enchendo corações;
Sob a forma de lindos botões que vingam, medram, crescem, enfeitam
E florescem, balançando pomposas e faceiras, em floreiras magistrais,
Janelas, bosques, ou em recortes de cantos, de singelos jardins!
Tudo, no divino mote de embelezar esse plano humano
Cada vez mais cinzento e horrendo, vil e insensível
À resumirem-se em sonhos, carinhos, amores e paixões.
Ah!
Lembrei também, que queria ainda saber e isso graças, que bom que eu sei;
Que as folhas de todas as árvores, pós penderem, à perder seu verde e vigor
Como porta de entrada para uma dita estação, melancólica mas, linda de morrer
À cairem copiosas, estiradas ao chão.
E sem que isso seja por maldades (...coisas de Deus, isso sim, pois tudo é...)
...despencarem profusas, plagiando voos de borboletas amarronzadas, lá do alto;
Mas, que a seguir, ainda na frigidez dos vindouros dias, me apetece saber
Que novos pendões reaparecem e voltam estes, mais vivos, mais pujantes...
Entremeados a galhos e ramos.
E que bom que sei, inclusive, que todos os animais
E animaizinhos, todas as borboletas, aves, e todos os passarinhos
Nunca se esqueceram e, nem nunca, hão de se esquecerem; disso também!