Pequena centelha
Do que posso falar?
À não ser da verdade que há em mim.
Algumas pessoas –
Podem achar mera tolice.
Mas acredito em uma inteligência superior,
Que me acolhe e me abriga –
Desprezando a futilidade de muitos.
Quase sempre não me compreendo,
Outras vezes, perco-me,
Em pleno raciocínio.
Tudo condiz com a proximidade,
A ressonância da luz -
O que nunca me deixa sentir sozinha.
Posso parecer,
Mas nunca estou.
Não sou ninguém,
Apenas uma pequena centelha –
Como tantas outras,
Desejando o lugar ao sol para brilhar.
Compartilhando os ensinamentos,
Ao menos o pouco que sei –
Para irradiar a vida de alguém.
Por isso, sou grata,
Principalmente, a este momento.
Por está escrevendo,
Imprimindo as impressões de um mundo –
Que poderia ser prazeroso ao extremo.
Porém, os seres humanos,
Cismam em estraga-lo.
Mas a vida é isso:
Vivendo e aprendendo,
Em algum momento ou não.
Pois somos errôneos,
Desde o instante da concepção.
É tropeçando e caindo,
Que podemos adquirir experiências –
E mudar a nossa realidade,
Nem sempre ao nosso modo.
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