Pequena centelha

Do que posso falar?

À não ser da verdade que há em mim.

Algumas pessoas –

Podem achar mera tolice.

Mas acredito em uma inteligência superior,

Que me acolhe e me abriga –

Desprezando a futilidade de muitos.

Quase sempre não me compreendo,

Outras vezes, perco-me,

Em pleno raciocínio.

Tudo condiz com a proximidade,

A ressonância da luz -

O que nunca me deixa sentir sozinha.

Posso parecer,

Mas nunca estou.

Não sou ninguém,

Apenas uma pequena centelha –

Como tantas outras,

Desejando o lugar ao sol para brilhar.

Compartilhando os ensinamentos,

Ao menos o pouco que sei –

Para irradiar a vida de alguém.

Por isso, sou grata,

Principalmente, a este momento.

Por está escrevendo,

Imprimindo as impressões de um mundo –

Que poderia ser prazeroso ao extremo.

Porém, os seres humanos,

Cismam em estraga-lo.

Mas a vida é isso:

Vivendo e aprendendo,

Em algum momento ou não.

Pois somos errôneos,

Desde o instante da concepção.

É tropeçando e caindo,

Que podemos adquirir experiências –

E mudar a nossa realidade,

Nem sempre ao nosso modo.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 18/06/2022
Reeditado em 19/06/2022
Código do texto: T7540083
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