Ostentação alucinógena
O vento ressoando como uma tormenta...
Qual era do absurdo que vai nos entorpecendo?
Jogos de discórdia,
Pouco a pouco minando as ações,
Desbravando um mundo –
Totalmente desconhecido.
Falsas notícias pela mídia,
A adaga à centímetro do peito -
Dilacerando a alma.
Conquistas do lugar imaginário,
Tão torpe quanto as consequências.
Ostentação alucinógena –
Veias entupidas pelo mal.
Ganha quem tem mais poder,
De espalhar o caos.
Vítimas inocentes,
Crueldade à torto e a direita –
Descambando para o terror.
Um círculo que não se abre,
Fechado com o mal.
Vicissitudes dilaceradas,
O egoísmo propagado,
Aos quatro ventos.
Alucinados –
Vamos feito zumbis,
Através de uma resiliência –
Que não existe.
Meros coadjuvantes,
Em meio ao circo de horror.
Espelhados nos olhares,
Autoflagelando-nos –
Sem ao menos sentir.
A falta da graça,
De uma vida surreal.
Onde os eleitos,
São aqueles que acumulam riquezas.
E as esbanjam sem pensar no próximo.
Qual será o destino –
Diante de tal ameaça?
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