Ostentação alucinógena

O vento ressoando como uma tormenta...

Qual era do absurdo que vai nos entorpecendo?

Jogos de discórdia,

Pouco a pouco minando as ações,

Desbravando um mundo –

Totalmente desconhecido.

Falsas notícias pela mídia,

A adaga à centímetro do peito -

Dilacerando a alma.

Conquistas do lugar imaginário,

Tão torpe quanto as consequências.

Ostentação alucinógena –

Veias entupidas pelo mal.

Ganha quem tem mais poder,

De espalhar o caos.

Vítimas inocentes,

Crueldade à torto e a direita –

Descambando para o terror.

Um círculo que não se abre,

Fechado com o mal.

Vicissitudes dilaceradas,

O egoísmo propagado,

Aos quatro ventos.

Alucinados –

Vamos feito zumbis,

Através de uma resiliência –

Que não existe.

Meros coadjuvantes,

Em meio ao circo de horror.

Espelhados nos olhares,

Autoflagelando-nos –

Sem ao menos sentir.

A falta da graça,

De uma vida surreal.

Onde os eleitos,

São aqueles que acumulam riquezas.

E as esbanjam sem pensar no próximo.

Qual será o destino –

Diante de tal ameaça?

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 18/06/2022
Reeditado em 19/06/2022
Código do texto: T7540077
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