As histórias miraculosas dos avós serviam como uma escada para a fantasia. Ser criança, até outros tempos, significava construir sonhos, buscar estórias para viver e se sentir como herói a alimentar o espírito de meninez ribeirinha.
Talvez isso tenha sido a chave capaz de converter as fantasias da meninice em otimismo e persistência na fase adulta.
Acreditar no sobrenatural, por tempos outros, era uma sustentação para o sonho.
Comigo fora assim, e até hoje sonho demasiado...
(GONDIM, Kélisson. Contos e Relatos: a origem perdida do(s) Eu(s). 2013. FRAGMENTO).