Aura límpida
A aura límpida,
Sei que não estou sozinha.
Carrego no âmago,
A ancestralidade.
Os antepassados,
Em que as energias –
Reverberam na derme.
Trago o cansaço,
Por fatos cotidianos –
E pesados.
Tão aterradores,
Quanto aos que ocorreram.
Sei que há um véu,
Cobrindo as lembranças.
Porém, há sensações,
Que ressoam aqui dentro -
Tudo é tão displicente.
No momento –
Não tenho certeza de nada,
Mas também de um tudo.
A vida é grandiosa,
Nós que a tornamos fugaz.
O ser humano,
Ainda tem muito –
O que aprender.
Mas prefere –
Repetir os mesmos erros.
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