Aura límpida

A aura límpida,

Sei que não estou sozinha.

Carrego no âmago,

A ancestralidade.

Os antepassados,

Em que as energias –

Reverberam na derme.

Trago o cansaço,

Por fatos cotidianos –

E pesados.

Tão aterradores,

Quanto aos que ocorreram.

Sei que há um véu,

Cobrindo as lembranças.

Porém, há sensações,

Que ressoam aqui dentro -

Tudo é tão displicente.

No momento –

Não tenho certeza de nada,

Mas também de um tudo.

A vida é grandiosa,

Nós que a tornamos fugaz.

O ser humano,

Ainda tem muito –

O que aprender.

Mas prefere –

Repetir os mesmos erros.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 14/06/2022
Código do texto: T7537473
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