Ruptura
Somos feitos de dois mundos:
O eu interior –
E aquele que é aceito pela sociedade.
Prefiro o meu mundo particular,
Moldado a simples forma.
E não se fazendo volúvel,
Para caber no de alguém.
Aproveitando o silêncio ou não,
Para fazer o que tenho vontade.
***
De fato, não conhecemos o outro,
Do que ele é capaz –
Para atingir aos seus objetivos.
Numa sociedade que se camufla,
Onde não há ruptura –
Do ser cadenciado.
Onde se prega o egoísmo,
Ainda mais munido de ostentação.
Em um lugar,
Em que vem primeiro o capitalismo –
No ranking de uma estatística desleal,
Com a falsa impressão:
De que tudo ficará bem.
Quando de fato sabemos,
Que não é tão simples assim.
Há uma linha tênue,
Da esfera da classe social -
Que nos difere de seres autossuficientes,
Ou apenas se julgam desse modo.
Mas que são incapazes,
De um olhar com mais sensibilidade.
Apenas visando o lucro,
Muitas das vezes –
Passando por cima de tudo,
Principalmente de todos.
Existe um apelo que não é ouvido –
Há vozes que são caladas –
Talentos abafados.
Um castigo,
Ou quem sabe uma tortura –
Para muitos que desejam progredir.
Desejando apenas uma oportunidade,
Para se mostrar –
E demonstrar a capacidade –
O que é possível a realização.
***
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