Ruptura

Somos feitos de dois mundos:

O eu interior –

E aquele que é aceito pela sociedade.

Prefiro o meu mundo particular,

Moldado a simples forma.

E não se fazendo volúvel,

Para caber no de alguém.

Aproveitando o silêncio ou não,

Para fazer o que tenho vontade.

***

De fato, não conhecemos o outro,

Do que ele é capaz –

Para atingir aos seus objetivos.

Numa sociedade que se camufla,

Onde não há ruptura –

Do ser cadenciado.

Onde se prega o egoísmo,

Ainda mais munido de ostentação.

Em um lugar,

Em que vem primeiro o capitalismo –

No ranking de uma estatística desleal,

Com a falsa impressão:

De que tudo ficará bem.

Quando de fato sabemos,

Que não é tão simples assim.

Há uma linha tênue,

Da esfera da classe social -

Que nos difere de seres autossuficientes,

Ou apenas se julgam desse modo.

Mas que são incapazes,

De um olhar com mais sensibilidade.

Apenas visando o lucro,

Muitas das vezes –

Passando por cima de tudo,

Principalmente de todos.

Existe um apelo que não é ouvido –

Há vozes que são caladas –

Talentos abafados.

Um castigo,

Ou quem sabe uma tortura –

Para muitos que desejam progredir.

Desejando apenas uma oportunidade,

Para se mostrar –

E demonstrar a capacidade –

O que é possível a realização.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 12/06/2022
Código do texto: T7536000
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