SEMENTES DO ALGODÃO
Escreviam com singelas palavras, assim como semeavam as valiosas sementes do algodão, cultivavam o milho e o feijão com o mesmo carinho que bordavam as flores do campo e a mesma sensibilidade que construíam os versos de uma poesia.
Um bordado de palavras escritas pelas mãos de camponesas que viam na liberdade, um caminho de esperanças, na simplicidade, um horizonte de sabedoria.
Bordados, bonecas de pano, o semear da subsistência, o cultivar de escritas que contavam histórias e trilhavam as estradas dos sertões de sentimentos, o escrever em fragmentos, desenhos poéticos de saudosas existências marcadas ao longo dos tempos.
OBSERVAÇÃO:
Imagem retirada do Blog AEGRO.