Flagelo pelo corpo

Fortes correntes –

Tentam nos puxar para baixo.

Com todas as forças –

Lutamos a nos manter de pé.

Grilhões –

Aprisionando as mentes.

Falsas promessas arrasadoras,

Ecoam feito avalanches –

Levando o que encontra pela frente.

Gélido martírio –

A perversão do mal em abundância,

Impondo o flagelo pelo corpo.

Não são lapsos –

Que nos levarão ao progresso.

As ideias distorcidas,

Em seu próprio favor –

Equiparando-se a lealdade,

Mas não é o que encontramos –

Pelo caminho.

Dispondo-se em flores artificiais,

Com verdadeiros espinhos.

Dilacerando o que mais de precioso,

Submetendo-nos a árdua jornada.

Pedras e mais pedras, as horas dolorosas,

Em descompasso aterrorizante.

Em gritos ecoando apavorantes,

Numa bizarra escalada.

Impossibilitando o desenvolvimento,

Condenados por leis –

Injustas e desfavoráveis.

Mercenários do congresso,

Hipócritas e moralistas.

Vendidos à hipocrisia,

O fedor da burguesia.

Chorume da sociedade,

Sangrenta realidade.

Tomando de assalto,

Uma população inteira submetida,

Vivendo em sobressaltos.

Sem possuir uma alimentação decente,

O dia do amanhã na incerteza.

Na resiliência descrente –

Infinita - Jaz a pureza.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 10/06/2022
Código do texto: T7534662
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