A LEI DA FALA É FALAR - ( Sentir a força sem medir forças)

As memórias póstumas da veleidade,

Como um ser que sai do seu leito

E perambula pela madrugada insinuante,

As criaturas se transcendem com seus criadores,

Vozes veladas dos inocentes, que saem dos escombros.

Percorrendo as frinchas dos assoalhos

Onde pisam os metódicos com seus sapatos pontiagudos.

A lei da fala é falar.

Fazer chegar aos ouvidos

Um amontoado de letras unidas.

E quando as criaturas que se locomovem

Resolvem se comunicar,

um encontro sem hora marcada entre;

A criatura noturna e a criatura dos escombros.

Ambos inocentes e convalescentes.

Percorrem a distinção sem direção, com a meia luz.

Incidindo, horas em suas cabeças,

Vezes nos seus olhos.

Sentem a força sem medir forças,

Percorrem os espaços, com mais passos.

Acendem uma só lanterna, para iluminar.

A extensão do mesmo caminho.

A lei da fala é falar.

Fazer chegar aos ouvidos

Um amontoado de letras unidas

Compartilhou a amizade.

Da criatura noturna com a criatura dos escombros.

Rommyr Fonttoura
Enviado por Rommyr Fonttoura em 26/11/2007
Reeditado em 26/11/2007
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