Ponta do iceberg

As pessoas estão cada vez mais sem noção,

Em suas falas ecoam o egoísmo –

De suas mentes o sangue,

A sede por injustiça.

As atitudes voltadas para o egocentrismo,

Não há mensura para o equilíbrio.

Arrotando –

Vomitando –

Palavras esdrúxulas.

Eu fico pensando...

Procurando o resultado para tudo isso.

E o que consigo enxergar,

É uma humanidade perdida –

Em seu próprio caos.

Os caminhos se convergem,

Em um grande emaranhado –

Feito um novelo embolado.

Ninguém mais se entende,

Nesta enorme polarização.

O grande enigma da vida,

Está desfeito.

A lei pela sobrevivência –

Grita mais alto:

Cada um por si!

Quantos mais sofrerão –

Nesta torre de Babel?

Onde ninguém mais se compreende,

Falando próprios dialetos –

Sem alguma menção de afeto.

A inconsistência –

Reina por toda a parte,

Gerando a violência.

Em armados esquemas sórdidos,

Desvio de dinheiro.

Este deveria ser empregado,

Em uma causa justa -

Mas alimenta os famigerados leões.

Há uma enorme máfia,

Por detrás dos macabros ajustes.

O que visualizamos –

É apenas uma ponta do iceberg.

O mal e sua fria reputação,

Dizimando tantas pessoas:

Direta ou indiretamente.

A sociedade hipócrita,

Em seu desvio de caráter,

Agindo em benefício próprio.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 05/06/2022
Código do texto: T7531177
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