Ponta do iceberg
As pessoas estão cada vez mais sem noção,
Em suas falas ecoam o egoísmo –
De suas mentes o sangue,
A sede por injustiça.
As atitudes voltadas para o egocentrismo,
Não há mensura para o equilíbrio.
Arrotando –
Vomitando –
Palavras esdrúxulas.
Eu fico pensando...
Procurando o resultado para tudo isso.
E o que consigo enxergar,
É uma humanidade perdida –
Em seu próprio caos.
Os caminhos se convergem,
Em um grande emaranhado –
Feito um novelo embolado.
Ninguém mais se entende,
Nesta enorme polarização.
O grande enigma da vida,
Está desfeito.
A lei pela sobrevivência –
Grita mais alto:
Cada um por si!
Quantos mais sofrerão –
Nesta torre de Babel?
Onde ninguém mais se compreende,
Falando próprios dialetos –
Sem alguma menção de afeto.
A inconsistência –
Reina por toda a parte,
Gerando a violência.
Em armados esquemas sórdidos,
Desvio de dinheiro.
Este deveria ser empregado,
Em uma causa justa -
Mas alimenta os famigerados leões.
Há uma enorme máfia,
Por detrás dos macabros ajustes.
O que visualizamos –
É apenas uma ponta do iceberg.
O mal e sua fria reputação,
Dizimando tantas pessoas:
Direta ou indiretamente.
A sociedade hipócrita,
Em seu desvio de caráter,
Agindo em benefício próprio.
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