Laços de fita na dor
Chuva quente deságua pelas minhas janelas,enquanto formam um córrego até meus guardas.Que aprisionam um ser perigoso e sensível.
Lá sinto o gosto salgado da chuva!
Sinto quando cordas invisíveis apertam meu órgão pulsante, cheio de vida.Onde bate acelerado procurando saída.
Minha razão se perdeu num labirinto perigoso, e agora por mais que tente sei que vou me quebrar como um cristal.
Meu alircece procura o lado oposto desesperadamente.Enquanto ouve nosso som mais perto.
Nossas letras se encaixam, e nossas palavras se completam formando uma poesia docemente amarga.
Minhas tempestades são imensas, e meus vulcões são devastadores.
Porém teus furacões levam tudo.
Somos dois sóis brigando pelo mesmo céu.