Batalhas atemporais
Subterfúgios –
Artifícios –
Atravessando o caminho,
Gerando tsunami de sensações.
O desmantelo cabal –
A reação crucial.
Derrubando –
Acabando com tudo.
Sonhos destruídos -
Empecilhos geram a insegurança,
Arrefecendo a esperança.
Como nos mantermos fortes,
Diante de tais situações?
O desespero na alma,
Vertiginosa condição -
Há tanta coisa para modificar
Mesmo sabendo –
Não movemos um palmo,
Diante do nariz.
E continuamos a procrastinar,
Na igual condição.
Os desafetos tornam-se fortes,
Uma luta desleal –
Por aquilo que é certo.
Os ventos intensos,
Cada vez mais arrasadores –
Jogando-nos ao chão.
A derrota é algo –
Não existe.
Feito a Fênix,
Ressurgimos por entre as cinzas.
Através do fogo,
Imenso castelo de ações.
Não há futuro,
Sem travamos as batalhas –
Por mais íntimas que sejam.
O espelho rachado,
Deixado de lado – Jogado fora.
Não há anos de azar,
Fortalecidos na resiliência.
Recompondo-nos –
Quantas vezes forem necessárias.
Jogo fora as palavras –
Que me jogam para baixo,
Volitando em sabedoria interna.
Ainda há um misto de discernimento,
Um tanto quanto de atrevimento –
Precisamos prosseguir,
Em curso da evolução.
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Blog Poesia Translúcida