Batalhas atemporais

Subterfúgios –

Artifícios –

Atravessando o caminho,

Gerando tsunami de sensações.

O desmantelo cabal –

A reação crucial.

Derrubando –

Acabando com tudo.

Sonhos destruídos -

Empecilhos geram a insegurança,

Arrefecendo a esperança.

Como nos mantermos fortes,

Diante de tais situações?

O desespero na alma,

Vertiginosa condição -

Há tanta coisa para modificar

Mesmo sabendo –

Não movemos um palmo,

Diante do nariz.

E continuamos a procrastinar,

Na igual condição.

Os desafetos tornam-se fortes,

Uma luta desleal –

Por aquilo que é certo.

Os ventos intensos,

Cada vez mais arrasadores –

Jogando-nos ao chão.

A derrota é algo –

Não existe.

Feito a Fênix,

Ressurgimos por entre as cinzas.

Através do fogo,

Imenso castelo de ações.

Não há futuro,

Sem travamos as batalhas –

Por mais íntimas que sejam.

O espelho rachado,

Deixado de lado – Jogado fora.

Não há anos de azar,

Fortalecidos na resiliência.

Recompondo-nos –

Quantas vezes forem necessárias.

Jogo fora as palavras –

Que me jogam para baixo,

Volitando em sabedoria interna.

Ainda há um misto de discernimento,

Um tanto quanto de atrevimento –

Precisamos prosseguir,

Em curso da evolução.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 01/06/2022
Código do texto: T7528354
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