BUSCANDO A VERDADE
Muitas vezes a verdade é necessária, por isso passei tanto tempo para descobrir que nada somos, vivemos em um mundo utópico e tentamos sempre viver de acordo com os paradigmas da modernidade. Por que tem que ser assim? Tendo o TODO PODEROSO nos criado a sua imagem e semelhança (segundo as escrituras sagradas), afinal, somos ou não somos uma fagulha da essência divina? Somos ou não somos semideuses? Eis a questão, e assim vamos vivendo insensíveis e cheios de mistérios e hipocrisia, o que nos tornam a cada dia uma incógnita esdrúxula desse mistério divino supracitado, “Imagem e semelhança”, assim como dizia Descartes: “penso logo existo”, ou como diz o meu amigo filósofo: penso logo crio, será que isso é real? Pela nossa própria razão, já estamos acostumados a nos perguntar sobre a verdade que nos interessa e nem sempre achamos as respostas, será que somos os próprios culpados de não entender tais mistérios? Imagem e semelhança; pensar e existir; ser semideuses ou não? Na verdade, esse mundo louco é uma teia que a aranha vai tecendo, tecendo, tecendo e quando concluir o seu objetivo, então jaz todas as verdades ocultas restando apenas, ao homem semideus, transformando-se num ser transcendental voltando para o Pai. Quando penso nesse fato, vejo que a verdade é que o homem está subjugado ao mundo que é a aranha que vive tecendo sua grande teia para nos tragar um a um e não sabemos como nos libertar. E os mistérios continuam sempre, dia após dia até que alguém seja bastante ousado para proferir estas palavras: “PARE O MUNDO QUE EU QUERO DESCER”.
Aut. Esoj.Otrebor