CHEGADAS E PARTIDAS
Na emigração de silêncios e luzes para a casinha do Passo de Torres, em Pasárgada o mar me salgou a memória, ao compasso de areias e ventos. Talvez, por isto, a palavra diária seja úmida. E salive ao sabor de lágrimas a carne macia dos peixes, no céu palatino de chegadas e partidas.
– Do LIVRO DOS AFETOS, 2005/2009.
http://recantodasletras.uol.com.br/prosapoetica/752810