Velhos caminhos

A humanidade –

Perdeu-se tentando redesenhar um novo caminho.

De igual maneira agem –

Conchavos com os seus iguais,

Vinculando-se em panelinhas.

Quanto aos detratores,

Passam por cima –

Dizimando a qualquer custo:

Os opositores.

A resiliência –

Tinta invisível tatuada na alma.

Com pressa,

Sem a menor chance para dar errado -

Mas com todas para se embrenhar aos espinhos.

Quantos mais desentendimentos acontecerão?

Distúrbios civis –

Falhas de caráter –

Atropelando pessoas de bem,

Não há o menor escrúpulo.

Sobrevivendo a batalhas sem fim,

Uma guerra continua,

Onde não há ganhadores.

Somos peças marcadas,

Os perdedores.

Macabra realidade,

Na segregação social.

A cor da pele é apenas uma desculpa,

Para tal disputa –

Aguardando o momento crucial,

Para dar o bote.

Saber quem vai vencer:

A este cabo de guerra desleal.

Onde já se presenciou,

Tanta imparcialidade –

Neste jogo de crueldade.

Pessoas inocentes ou não,

Tanto faz,

Julgadas por suas condições.

Na hora errada?

No lugar errado?

Será que isso ainda existe?

Persiste numa ínfima adversidade,

Quando podemos exercer,

A mudança de chave –

Para a transformação.

Será que a hora já passou?

Ou dos nossos atos –

Não há a coesão?

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 31/05/2022
Código do texto: T7527676
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.