Poesia na essência

Trago a poesia –

Em minha essência,

Na transparência da alma.

Quantas vidas mais devo viver,

Para a realização deste sonho?

Onde se transfigura no ser.

A vida levada no banho Maria,

Outra reencarnação –

Quem diria?

Tais sensações –

Impregnadas em meu corpo,

No reconhecimento.

Tantos lugares vislumbrados,

Com a imaginação –

Talvez mera alucinação.

Magia distópica,

Onde o céu é o limite,

Ninguém me detém.

Apocalíptica energia,

Todas as vidas em uma pacata sinergia.

No descompasso das utopias,

O amanhecer -

Levando-me à mais um dia.

Todas as reações,

Reverberam na lucidez do anoitecer.

Ao volitar por outras dimensões,

No transparecer –

Das boas energias.

Eu sei –

Os dias estão contados,

Para o alvorecer da passagem.

Este momento,

Quando se dará, incerteza.

Mas, por enquanto,

Permaneço aqui –

Faço o meu melhor.

Os dedos bailando feito uma valsa,

Sobre o papel –

Em dias de fúrias ou tormentas,

Os devaneios –

Estrondoso escarcéu.

Em tudo existe uma dádiva para ser,

Este é o entreter –

Que aquece o coração.

Às vezes, machucado dentro do peito,

Recebendo o alento –

O que tem por direito.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 26/05/2022
Código do texto: T7524291
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