Poesia na essência
Trago a poesia –
Em minha essência,
Na transparência da alma.
Quantas vidas mais devo viver,
Para a realização deste sonho?
Onde se transfigura no ser.
A vida levada no banho Maria,
Outra reencarnação –
Quem diria?
Tais sensações –
Impregnadas em meu corpo,
No reconhecimento.
Tantos lugares vislumbrados,
Com a imaginação –
Talvez mera alucinação.
Magia distópica,
Onde o céu é o limite,
Ninguém me detém.
Apocalíptica energia,
Todas as vidas em uma pacata sinergia.
No descompasso das utopias,
O amanhecer -
Levando-me à mais um dia.
Todas as reações,
Reverberam na lucidez do anoitecer.
Ao volitar por outras dimensões,
No transparecer –
Das boas energias.
Eu sei –
Os dias estão contados,
Para o alvorecer da passagem.
Este momento,
Quando se dará, incerteza.
Mas, por enquanto,
Permaneço aqui –
Faço o meu melhor.
Os dedos bailando feito uma valsa,
Sobre o papel –
Em dias de fúrias ou tormentas,
Os devaneios –
Estrondoso escarcéu.
Em tudo existe uma dádiva para ser,
Este é o entreter –
Que aquece o coração.
Às vezes, machucado dentro do peito,
Recebendo o alento –
O que tem por direito.
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